sexta-feira, 30 de maio de 2014

Fila brasileiro

      Fila brasileiro, uma raça genuinamente nacional e a primeira a ser reconhecida pela Confederação Internacional de Cinofilia (FCI) em 1968, porém o surgimento dessa raça é muito mais antiga, que remonta a época da colonização do Brasil. Quando os europeus, mais precisamente os portugueses, começaram a povoar o país a fim de garantir as terras conquistadas, trouxeram consigo não só sua cultura e armas, mas também cães para servir de guarda de suas terras e rebanhos. Segundo a hipótese mais aceita para sua origem, essa raça nasceu a partir do cruzamento de Mastiffs ingleses, de onde teria herdado seu grande porte físico e aptidão para guarda, Bloodhounds, herdou o excelente faro, e Bulldogues, onde herdou a agressividade, bom desempenho para o combate e caça, alta tolerância a dor e fácil desempenho para lidar como cão boiadeiro.
      Essa é apenas umas das teorias que tentam explicar a origem desta raça. Há ao todo seis teorias que tentam explicar a origem e desenvolvimento da raça.
      Ajudava os portugueses no desbravamento do país, como afastando onças, lobos-guaras, suçuaranas e dos ataques dos nativos e recapturando escravos fugitivos, logo sua coragem, força e lealdade se mostraram úteis, ela teve grande expansão pelo fato das comitivas dos Bandeirantes levarem os cães junto para proteger para protege-los, em toda nova terra conquistada o Fila se fazia presente. Passaram-se séculos e o Fila brasileiro foi ficando cada vez mais comum nos lares brasileiros, tendo seu apogeu nos anos de 1970 a 1980 tendo um dos maiores números de registros no CBCK. Nesta mesma época uma grande polêmica nasceu, os novos criadores queriam amenizar sua característica muito agressiva do padrão anterior. Eles queriam um cão de guarda com temperamento mais controlado, como o cão que permitiria a entrada de não membros da família mesmo acompanhado pelo seu dono. Algo que ele não aceita.
      O Fila brasileiro é um cão facilmente reconhecido por qualquer um, mesmo os que não conhecem nada de cães, o seu porte grande, focinho e cores fazem dele uma figura marcante, intimidadora e bela. Com aproximadamente 75 cm da cernelha (encontro do pescoço ate as costas) e chegando em média a 70 Kg, colocando o Fila entre os maiores caninos do mundo. A velocidade do Fila também é algo notável, principalmente para um cão grande como ele, que aliado com seu tamanho e força, fazem do ataque dele um dos mais poderosos entre todos, para se ter uma ideia de sua força e capacidade de ataque, ele supera obstáculos com mais de 2 metros facilmente,  uma marca que impressiona para um cachorro grande e robusto como ele.
      O Fila também é sorrateiro e silencioso, movimenta-se como um felino, movimentando as duas patas do mesmo lado ao mesmo tempo, lhe proporcionando mais agilidade e mudanças mais rápidas de direção.
      O seu temperamento é algo que requer muito cuidado, ate mesmo os adestrados, essa é a ÚNICA raça que em sua descrição oficial é utilizado o termo "aversão à estranhos" usado pela Federação Internacional de Cinofilia (FCI). Até mesmo em exposições da raça, o juiz não chega a tocar o cão, por sua aversão. No entanto, sua lealdade aos membros da família é algo reconhecido entre seus donos e se relaciona de modo dócil com crianças. A dedicação a sua família é indiscutível!
      O Fila brasileiro tem uma aptidão nata para guarda, rastreamento e pastoreio, características presente desde seus primeiros exemplares. Ele é considerado por muitos cinófilos como o melhor para cão de guarda, policial e de guerra, isso mesmo! Cão de guerra, que é um serviço diferente do cão policial. Ele foi testado pelo exército do Brasil e de Israel, separadamente, onde foi eleito o melhor para esse serviço. O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), realizou  durante cinco anos situações de guerra com o Fila Brasileiro, Pastor Alemão e Dobermann, e o Fila foi considerado o mais apto para esse trabalho, por não recuar diante de tiros e bombas, permanecer em silêncio quando necessário, se movimentar de forma imperceptível e se adaptar rapidamente em novos ambientes. Com o exército de Israel também foi considerado o melhor cão para situações parecidas, porém o número de raças testadas foi muito maior e em menor tempo. É usado também como cão policial nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Peru, Chile, Nigéria e Brasil.
      Como qualquer outra raça, o Fila também sofre com alguns problemas de saúde, como displasia coxo-femural e torção gástrica. Por isso é fundamental procurar um canil especializado na criação do Fila, que forneça pedigree.
      Ele é um cachorro excepcional.
     
   

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Rottweiler, o cão açougueiro de Rottweil

      Metzgerhund Rottweil (cão açogueiro de Rottweil), o Rottweiler. Segundo as hipóteses ele desenvolveu-se na Alemanha, na cidade que cedeu seu nome a raça (Rottweil), a origem da raça remonta ao século I d.C e que teria sido uma evolução do Mastim Tibetano, usado pelos romanos como cão boiadeiro. Não se sabe exatamente como o Rottweiler chegou as características a qual conhecemos hoje, a única certeza é que o Mastim Tibetano foi uma das raças envolvidas. Não demorou muito até o Rottweiler se popularizar na Alemanha e em toda Europa. Suas funções eram basicamente boiadeiro e tração. Com o passar dos tempos, o comércio de gado, principal atividade econômica de Rottweil, enfraqueceu, chegando a ponto de quase se extinguir no final do século XIX e início do Século XX, se não fosse seus atributos.
      Por seu porte físico forte, alto instinto de territorialidade, inteligência elevada, aparência intimidadora (porém elegante), temperamento forte e equilibrado e sua versatilidade para atuar em diversas áreas, fizeram com que o Rottweiler sobrevive-se a extinção. E ele começou a ser usado na guarda patrimonial e trabalhos junto a polícia.
      O Rottweiler tornou-se uma das raças mais populares em todo o mundo no século XX, tendo um clube fundado em 1921 exclusivamente para a proteção e perpetuação da raça, o Algemeiner Deutcher Rottweiler Club (ADRK), que rege ate os dias de hoje o padrão da raça na Alemanha e serve de referência para clubes de todo o planeta. Alguns anos depois do ADRK ser fundado, clubes cinófilos de todo o planeta o reconheceram também.
      No Brasil, o Rottweiler chegou por volta de 1970 no estado do Rio de Janeiro e logo se espalhou pelos estados mais próximos como São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e depois para o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tanto que os principais clubes do país situam-se nesses estados. A raça teve uma grande popularização nos anos 90, isso fez com que criadores inexperientes e que muitas vezes tinham propósitos inescrupulosos faziam do cão uma verdadeira arma, preparada para atacar, e os casos de ataques surgiam, e a mídia sedenta por noticiar tragédias, logo fez todo o alarde. Por se tratar de um cão poderoso, seus ataques a humanos tinham consequências devastadoras, em alguns casos com vítimas fatais. Não demorou muito e a imagem da raça foi tratada de forma negativa e distorcida, algo que acontece hoje com o American Pit Bull Terrier. 
    Como qualquer outro cão, o Rottweiler será um reflexo do que seu dono desejar que ele seja, mas ele tem uma propensão a ser um excelente cão de guarda, em qualquer pesquisa sobre os melhores cães de guarda o Rottweiler é figura presente, é um dos melhores senão o melhor. Possui características, tais como ser territorialista, observador, costuma observar antes de tomar uma decisão, como partir para o ataque, não costuma ficar latindo sem a devida necessidade, possui grande resistência e força e por ter uma pelagem predominantemente preto, que lhe assegura uma camuflagem durante a noite. Tem um alto instinto de lealdade com os membros da família e mostra ser dócil com crianças. Não costuma dividir território com outros animais, principalmente se forem machos, porém ser for acostumado desde filhote não terá problema. De qualquer forma, evite colocar outro macho adulto a dividir o mesmo território com um Rottweiler. 
      Por ter muita energia, deve-se sempre fazer caminhada com ele, sempre com focinheira! mesmo que ele seja adestrado, pois a lei exige. Não deve-se também mante-lo acorrentado, isso os estressam muito. Como diz o adestrador César Millan "exercício, displina e afeto". 
      Se bem cuidado, ele vive em média entre 10 e 12 anos. Quando for comprar um Rottweiler, sempre procure um canil especializado na raça, que tenha grande espaço físico, limpo e que, preferencialmente, não crie outras raças. Canis especializados fazem cruzamentos de modo selecionado e oferecem sempre o pedigree do cão, que tenha controle de displasia coxofemural, uma doença que ocasiona o afrouxamento das articulações coxofemorais. O único modo de saber, com certeza, a existência da doença no cão é através do exame de radiografia, não tem como saber se o cão tem displasia apenas observando, o único problema é que essa doença costuma a apresentar os sintomas aos 18 meses de idade. Por isso um canil que faça criação de modo selecionado garantira com que a prole esteja livre dessa doença.


segunda-feira, 26 de maio de 2014

     Olá amigos, iremos começar hoje este canal no qual vamos conhecer um pouco sobre cães, esses seres que a séculos estão presente no cotidiano do homem e que com o passar do tempo tornaram-se mais do que animais usados para o trabalho, tornaram-se amigos, o melhor amigo do homem.
    Como qualquer um, sou um apaixonado por cães e desde criança sempre convivi com cachorros. Aprendi com o tempo a respeitar cada vez mais esses seres, a me interessar mais por eles e aprender com eles. Tenho atualmente dois amigos em casa, ou melhor um amigo e uma amiga, no qual dedico muito tempo e carinho, pois ter um cão na nossa casa implica em compromissos com ele, como vacinas, remédios, veterinário, ração de boa qualidade e tempo para eles. 
    Então para os que estiverem cogitando em ter um cão na família tem que estar ciente do compromisso com ele. 
    Iremos falar sobre várias raças, suas características, necessidades, origens e as funções atribuídas a cada raça. Até breve!!